O nosso modo de encarar o papel social das actividades de arquitectura assenta na responsabilidade de proporcionar soluções que garantam a inclusão da diferença e que salvaguardem o futuro com características melhores que o presente.

A temática da arquitectura sustentável ou das várias formas de desenvolver projectos com uma reduzida pegada ecológica e impacto na natureza adoptando soluções com estas características implica também pensar de um modo sustentável. Isto é, não faz para nós sentido adoptar uma solução tão somente porque ela é socialmente inclusiva ou porque é amiga do ambiente.

O que para nós faz todo o sentido é optar por soluções que reúnem essas mesmas características mas que são também funcionais, têm um baixo custo e representam coerência estética com aquilo que é o território e o nosso património cultural.

É certo que o arquitecto pode acompanhar a obra com fotografias digitais enviadas por e-mail, fazer simulações virtuais dos espaços, ou contactar o cliente, o construtor, ou qualquer interveniente no Projecto em tempo útil.

No entanto a capacidade de fazer um bom design, um bom projecto de arquitectura ou engenharia, nenhum computador ou máquina o pode fazer sem a intervenção humana.

As ferramentas de cálculo economizaram tempo ao engenheiro, mas como acontece com o arquitecto, o engenheiro tem de organizar o processo de cálculo e acima de tudo, pensar bem e eficientemente os projectos de especialidades.

Para uma arquitectura mais arrojada no que diz respeito a respostas é necessário uma importante dose de investimento em conhecimento e em formação. Só deste modo as respostas se tornam verdadeiramente inovadoras pois efectivamente foram desenvolvidas com a certeza de que as soluções estavam testadas e correspondem de facto a uma mais valia verdadeiramente importante.

É assim que entendemos a inovação. Entendemos que é algo que é melhor em algum aspecto mas só o aplicamos se suficientemente testado para o efeito.

Para tornar o ato de construir um processo com uma menor pegada ecológica é necessário reduzir ao máximo todas as opções pelas energias não renováveis e optar pelo mais baixo valor de emissões possível.

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